Difundido entre os alunos de academia, a síndrome do overtraining é algo que todo atleta ou entusiasta precisa compreender e evitar na hora de praticar atividades físicas.
Hoje, o Thiago Dornelles, Profissional de Educação Física e Sócio da Iron Box, vai falar um pouco sobre o tema.
Mas, afinal, o que é na prática o overtraining?
Muito frequente em praticantes de provas de média e longa distância, o overtraining é resultado de um quadro extremo, quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar.
Nesse caso, apresentando quadros de fadiga, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca em repouso, dores musculares, lesões, alteração no sono, humor e hormonais, principalmente na relação entre cortisol e testosterona e na adrenalina e noradrenalina, o overtraining, muitas vezes, acaba até sendo confundido com a depressão (!), pelos efeitos físicos e mentais apresentados nos praticantes.
Com o número de atletas e praticantes de atividades físicas cada vez maior, seja por recomendação médica, por estética ou qualquer outro motivo, muitas vezes a informação passada sugere a ideia de que quanto mais intensidade e quanto mais treino, melhor, tanto para atingir o padrão de beleza desejado como para melhorar a saúde.
Mas, não! Existem limites com os cuidados do seu corpo, e você, junto de um profissional, deve ficar por dentro disso.
Esses fatores são peças-chave para evitar o excesso de treino
Existem três pilares que são fundamentais para alcançar os resultados desejáveis: treinamento, alimentação e descanso. Muitas vezes, o descanso é negligenciado, às vezes pela rotina diária do praticante, outras vezes por ansiedade e pressa na busca do resultado. Quando isso ocorre, o praticante não consegue se recuperar como deveria, seu desempenho cai, e ele acha que deve treinar ainda mais, entrando em um ciclo perigoso.
A mesma coisa acontece com alimentação, principalmente em quem busca o emagrecimento. Na ânsia de emagrecer, logo acaba não se alimentando como deveria, e com o volume/intensidade de treino elevado pela mesma ansiedade, o desempenho cai, aparecendo sintomas como irritabilidade, fraqueza, Dores musculares persistentes, perda do condicionamento físico, Queda da resistência imunológica e até lesões mais sérias, como fraturas ósseas.
O treinamento tem diversas variáveis manipuladas pelo professor (como por exemplo volume e intensidade) e ele deve usá-las de modo a garantir a melhora do desempenho e saúde do praticante. Sempre siga o treino prescrito por um profissional qualificado e mande ver!
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